Ter coragem

É a vida.

O tempo passa, e a gente vive como pode.

Dependendo do tipo de vida que levamos, está tão confortável  que queremos continuar como estamos sem mudar uma vírgula na história.

Mas por outro lado, tem aquele tipo de vida que exige uma mudança atrás da outra.

E para se ter mudanças, é preciso coragem

não sabemos onde conseguir essa coragem.

Muitos, trabalham ela em si, ou seja tenta com muita paciência tirar a coragem de dentro de si mesmo.

Já outros, tem pessoas que transmitem toda essa coragem para eles.

E ainda existem aqueles que simplesmente acordam um dia, e querem “jogar a toalha”, porque não quer continuar vivendo desta ou daquela maneira.

Existem casos e casos.

Mas independentemente de como e onde conseguimos nossa coragem, precisamos dela para viver.

Muitas vezes precisamos de coragem para tomar o controle da própria vida. Afinal de contas, ninguém pode viver pela gente, e pior seria se pudesse.

Eu acredito que somos livres, mas o problema é que quando chegamos no mundo, dependendo de nossa criação, não nos sentimos livres, e é preciso força e coragem para que nos sintamos livres como deve ser.

E é como eu sempre digo: A coragem tem inúmeras funções, e uma delas é querer errar para poder aprender com os erros e não apenas com os acertos.

Sejamos como os pássaros, que quando chegam a hora, tomam coragem e voam livremente em busca de seus sonhos e conquistas. Você se considera um pássaro?

Pedido de demição

Venho, por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da
categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as
responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas
e boas. Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim e quero
ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo. Quero de volta
uma vida simples e sem complicações.
Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas,
notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de
atribuir um valor monetário a tudo o que existe.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até
o dia do próximo pagamento. Não quero mais ser obrigada a dizer adeus a
pessoas queridas e, com elas, a uma parte da minha vida. Quero ter a
certeza de que Deus está no céu, e de que, por isso, tudo está direitinho neste mundo.
Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa
poça deixada pela chuva. Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para
olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de
verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju, a primeira manga,
ou quando a jabuticabeira ficar pretinha de frutas. Quero poder passar as
tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e
dividindo-os com meus amigos. Quero voltar a achar que chicletes e
picolés são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo
de bola de gude, ou uma pelada. Quero voltar ao tempo em que tudo o que
eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a
“Batatinha quando nasce…” e a “Ave Maria” e que isso não me incomodava
nadinha, porque eu não tinha a menor ideia de quantas coisas eu ainda não
sabia.
Quero voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na
bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar ou
aborrecer. Quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos
agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos,
da imaginação, dos castelos no ar e na areia. Quero estar convencida
de que tudo isso… vale muito mais do que o dinheiro!
A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo da vida
de adulto.
(Texto de Maria Clara Isoldi Whyte, baseado no original em inglês,
de autor desconhecido)

Depressão, o mal do Século. Será que é de hoje?

Vivemos uma era de mudanças nos últimos tempos. E com isso, o ser humano também muda, obviamente. Novos desafios, novos obstáculos, Novos problemas…  Acredito que os mais velhos vendo tudo isso provavelmente diriam coisas como: “a, no meu tempo as coisas eram bem mais fáceis, as pessoas não tinham essas frescuras.” E a gente como não podia deixar de ser, nem liga, nem da bola. Pois [e, as coisas estão tão complicadas, que, para os mais antigos,  é de se admirar que novos problemas para a Humanidade venham surgir com o tempo. É de se esperar que a população enfrente novas doenças, Desastres naturais nunca antes vistos… enfim, coisas que nos antigos tempos já mais imaginaríamos que pudesse existir. A gente nunca espera pelo novo desastre, não é mesmo? As pessoas falam do mal do século, e muitos dizem ser a depressão. Eu acredito sinceramente que sempre vai existir alguém para dizer: “No meu tempo depressão nem existia.” Eu ouso discordar desses dizeres, pelo simples fato de me fazer perguntas que, pelo pouco que conheço do mundo, deduzo que as respostas terão de sair de minhas próprias conclusões, afinal de contas, são coisas que ninguém pode chegar e impor sua verdade como verdade absoluta, porque o pensar do ser humano tem ideias próprias e, portanto, não poderiam aceitar como verdade indiscutível algumas coisas que determinadas pessoas querem colocar como verdade a partir de suas próprias conclusões, a menos que nosso pensamento possa ser igual ao deste determinado ser. Tendo conhecimento disso, eu por minha parte posso concluir um equilíbrio de balança, tanto hoje como antigamente. Eu explico! Nos tempos antigos, presumo que o índice de pessoas com depressão era muito baixo, e as pessoas conviviam bem com isso. Na verdade a depressão, não tinha a mesma força que hoje, sendo até mesmo considerada como doença, ou, como dito anteriormente, o Mal do século. Hoje as pessoas enxergam tudo aquilo que não viam antes, e é claro que a depressão é uma dessas coisas. É gente, as coisas mudaram de uma tal forma, que não é surpresa para ninguém, que a depressão tenha se tornado o mal do século. De uma doença que antigamente as pessoas chamavam de “ frescura “, para algo que se não tomarmos cuidado, pode levar a morte.

Os motivos são vários, talvez, impossíveis de descrevê-los aqui. Quero com esse texto, conscientizar a todos que as vezes uma pessoa precisa apenas falar para se sentir melhor. Se aprendermos a ouvir ao menos, acredito que assim, daqui a um tempo, a depressão pode não ser mais o mal do século como é hoje. As vezes tudo que uma pessoa precisa, é ser ouvida. Eu acredito que sermos um simples ouvido amigo diminui a chance de estragos futuros, a pessoa aprende a confiar na vida e em si mesma, porque sabe que alguém está lá para ao menos, ouvir. Amem mais, ouçam mais aqueles que necessitam. Às vezes, um simples ouvir de alguém que Gostamos, amamos, confiamos, seja ele o que for, desde um amigo a um namorado, pode mudar muita coisa em nossa vida, e ainda, ouso dizer. É fundamental, para que não sejamos mais um, atingidos pelo famoso mal do século.

Tem uma música da Kell Smith que diz: “ não tá faltando amor, tá faltando amar”. Eu espero um dia ver essa frase mudar, assim como tudo no mundo vive em constante mudança. Não seria legal se invés de cantarmos: “Não tá faltando amor, tá faltando amar”, pudéssemos, cantar: “ Não tá faltando amor, e tá sobrando amar”?

A vida e a rotina são cheias de surpresas!

Eu poderia começar dizendo que a vida é uma caixinha de surpresas.

Sim, a vida é realmente uma caixinha de surpresas.

Mas não é assim que eu quero começar.

E eu aposto que quem for ler isso, no mínimo vai ficar indignado por eu ter feito uma volta toda simplesmente para escrever o que quero.

A gente, parem de reclamar, ficou até interessante!

Mas sem mais enrolações e como eu estava dizendo anteriormente, a vida é sim uma caixinha de surpresas.

Eu sinceramente me admiro comigo mesma por ainda me surpreender com tudo que acontece ao meu redor. Mas… fazer o que né? É a vida!

Sim, é sempre a vida. Mas a vida sendo vida mesmo sendo difícil não deixa de ser bonita simplesmente pelo fato de ser vida.

Mas sabe o que mais me surpreende?

É que na nossa vida, criamos rotinas. E muitas vezes nossa rotina surpreende as pessoas.

Sabe quando você se encontra tão acostumado (a) a fazer alguma coisa, quando isso é normal para você, mas de repente você simplesmente sai para um passeio talvez, e surpreende as pessoas com o seu normal?

Me admiro que nós nos sintamos surpresos com alguma coisa tão rotineira, por mais simples que seja.

E mais ainda. Me admiro que aquilo que é tão corriqueiro para nós possa surpreender as pessoas de uma tal forma que sirva como uma lição de vida.

E aí você pensa: “ mas eu não fiz nada,, eu simplesmente fiz o que sempre faço.”

Mas aquilo que é tão simples para você parece ser tão novo para aquela pessoa, que ela encara como uma lição, tendo você a dificuldade que tiver!

A verdade é que só a pessoa acha que é algo surpreendente. Talvez porque ela nunca tenha visto mesmo algo assim na vida, ou porque no seu íntimo, ela o achava incapaz, de fazer tal coisa, e a surpresa é ainda maior quando essa pessoa percebe que isso  é tão rotineiro para você quanto tomar banho todos os dias, por exemplo

Quer saber? Gosto de surpreender as pessoas com minha rotina tão simples e ao mesmo tempo, um pouco chata para mim.

Me sinto grata por ter chegado nessa altura da vida, sabendo que surpreendi muitas pessoas apenas com ações, e espero que eu continue surpreendendo com pequenas coisas, sem a necessidade de fazer algo grande, simplesmente para ser aplaudida.

Não, eu sinceramente não quero e nem preciso disso!

Só quero que se o rotineiro for para ser uma lição de vida para outros, que seja sinceramente e que as pessoas acolham a lição de coração aberto.

E quando eu disse que eu não devia começar dizendo que a vida é cheia de surpresas, eu estava errada. Ao escrever até aqui, notei que não poderia ter começado de outro jeito, para melhor definir o que eu queria dizer.

Sim! A vida é sim cheia de surpresas, e como a rotina faz parte dela, também pode por consequência, ser algo surpreendente!

E acho de coração que devemos sim, nos surpreender cada vez mais com a vida e a rotina, para que possamos nos enriquecer de conhecimentos e aprender numa ótima escola que é nada mais nada menos, que a própria vida.

Raios matinais

Para nos protegermos da chuva: guarda-chuva.

Para nos protegermos do vazio da fria rotina: Atenção, reflexão, meditação, busca sincera.

Silêncio e escuta.

Num mundo a cada dia mais confuso e atordoado… quão frequentemente encontramos tempo para              o Silêncio, a reflexão, a escuta atenta

No vasto mar da existência, com que frequência nos revigoramos

nas águas puras da plenitude e da bem-aventurança??

Para além do mundo externo, imerso no espaço e no tempo, existe o mundo interno, morada da Compaixão e do Silêncio.

O chamado do mundo externo tenta nos convencer de que            a vida se resume a ganhar dinheiro, gastar  em benefício próprio, desfrutar, esbanjar,     viajar, tirar fotos, comer, beber e dormir.

O chamado interior nos recorda de que a vida é também contemplação, silêncio e pausa.

A voz da alma nos diz que a essência da vida transcende os relógios e         os calendários.

O canto da ave da alma nos recorda de que há algo em nós que busca o bom, o belo, o verdadeiro.

O que sabemos sobre o Bom, o Belo e                         o Verdadeiro?

O que intuímos sobre os roseirais                que somos chamados a cultivar no jardim da nossa alma?

Como podemos,                como devemos proceder     para deixar o mundo            um pouco mais belo do que antes de nossa chegada?

E quem diz beleza diz bondade, generosidade, gratidão e partilha.

Quem diz beleza… diz fazer frutificar  os dons e talentos que a Vida nos confiou.

diz ser o dom supremo, o Amor.

Quem diz beleza… “Amor é o ritmo de cada átomo, é o pulsar de cada coração.”

“Amai sempre e cada vez mais.”

“Lei não existe

superior a do

Amor.”

Krishnamurti

Ficar ou ir?

Ficar ou ir!

qual será a melhor escolha?

O que devo fazer?

Se eu ficar, não terei mais com quem contar

estou sozinha no mundo

não terei uma família para contar

se eu for, provavelmente ficarei perto de todos

eles Podem se sentir  culpados por me deixarem aqui, exposto ao mundo cheio de perigos.

Mas que difícil decisão!

Ficar ou ir, ir ou ficar, eis a questão, que me atormenta a alma e o coração

Acredito que muitas pessoas que por alguma razão perderam todos seus entes queridos num só dia, devem ter esse tipo de pensamento bem lá no fundo de suas almas

lutam com a difícil escolha entre ir ou ficar

Toda essa situação desencadeia um emaranhado de sentimentos por quem ficou, sabe-se lá por quanto tempo

esses sentimentos são complexos, e seria necessário eu escrever milhares de textos para tentar explicar e, ainda assim, não poderia explicar com a clareza que gostaria

é que, sentimentos não se explicam, apenas se sente

e quem ficou, deve sentir culpa, medo, sei lá! mas que com certeza, sente que deve fazer uma escolha. Ficar ou ir?

ficar em um lugar onde provavelmente não haverá ninguém, ou ir para onde inevitavelmente, todos nós iremos?

Difícil decisão, quando se tem realmente o poder de escolher

é que entre ir e ficar, existem lá seus prós e contras

Depende muito da situação na qual você vive

provavelmente, Você não tendo sua família mais, escolheria ir e se encontrar com eles. Contudo, imagine que não se sentirá só caso escolha ficar. A decisão se torna mais difícil quando temos o poder de decidir, entre ir e ficar, porque vamos sentir que estamos deixando alguém de ambos os lados

Bom, de uma coisa acho que podemos ter certeza

a escolha é nossa!

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana

Conversando com os Leitores, Intuito do blog e postagens.

Oi gente, como estão?

Bom. Era para eu escrever isso como um primeiro post, contudo estava muito ansiosa para postar que mal pensei direito e resolvi colocar um roteiro que estava a aqui, guardado a um tempo.

Mas estou aqui para conversar um pouco com vocês sobre o que será postado nesse espaço.

O blog tem como intuito a escrita de forma livre, ou seja, aquilo que vier a mente transformado em diversos escritos de maneiras diversificadas.

Como vocês devem ter notado, a algumas histórias de minha autoria, e isso é só o começo do que pretendo postar por aqui.

Atualizarei vocês com novas narrativas, reflexões, roteiros de peças teatrais, Textos, resenhas, resumos críticos e muito mais!

Trarei também alguns escritos interessantes de outros autores, tais como reflexões, poesias e poemas, artigos, textos entre outros, num espaço que reservei especialmente para isso.

Estou reservando também um espaço próprio para postagens dirigidas exclusivamente para vocês leitores, contendo comunicados, E posts onde poderei interagir diretamente com todos vocês. Por fim, Quero deixar meus sinceros agradecimentos a vocês que leem, e dizer que qualquer dúvida, crítica ou sugestão serão bem-vindas, tanto por comentários quanto pelo botão Fale com Alice. Espero que curtam o espaço, Um grande abraço a todos vocês e até as próximas Atualizações!

Quem sou eu?

Olá! Me chamo Alice Lima Cota, e tenho 19 anos. Nasci em 31 de maio de 2000, pertencendo assim o signo de Gêmeos.

Resido na cidade de Frei Inocêncio, no estado de Minas Gerais.

Tenho por robe cantar, ler e escrever, Falo um pouquinho de espanhol e atualmente curso o primeiro período de psicologia.

Criei este espaço com o intuito de colocar minha mente para pensar, e poder trazer textos de minha autoria para todos vocês, espero que gostem.

Tenho como pretensão assim que finalizar minha graduação em psicologia, poder me Graduar em história, pois é algo que muito amo.

Desde que iniciei meu curso, trago como definição de min mesma A seguinte FRASE: Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim. (Sartre)

Não preciso nem dizer que Humanas é a minha paixão não é mesmo?

A saga dos 3 tempos parte 2, Conhecendo o passado.

A vida de nossos personagens seguiu-se normalmente após os anos em que estiveram na escola. Os 3, nunca deixaram de ser grandes amigos. Até hoje podemos enxergar uma conexão sem fim entre eles, e o mais curioso é que, até suas diferenças parecem tão iguais, pois elas também se conectam umas às outras.

O passado vive de lembranças, volta e meia vemos ele em um cantinho, folheando um Enorme Álbum de fotografias. E cada foto, uma memória diferente.

Memórias que o fazem sorrir, memórias que o fazem chorar, memórias que o fazem ter raiva, memórias que o fazem sentir Alegria, medo ou dor.

Podemos chamá-lo de ante social, mas se ele mesmo pudesse escrever essa história, Certamente diria que frequentemente é esquecido e largado num canto qualquer, seja porque queremos mesmo esquecê-lo, ou porque nos traz muita dor e não vale a pena lembrar-se dele. Diria também que outros o manteria sempre vivo, na mente, por causa das boas memórias que ele traz. Muitos ainda dizem: “gostaria de voltar ao passado, para consertar isso ou aquilo”, e por conta disso procuram acertar no presente, porque sabem que o presente um dia se tornará um passado. Feliz ou triste? eis a questão.  No entanto, depende unicamente de quem o vive. E o passado segue assim, sendo o futuro de uns, presente de outros, e com suas boas ou más memórias, o passado de todos.

A saga dos 3 tempos parte 1: A história de uma grande amizade.

A muitos e muitos anos, em uma escola chamada vida, três criaturas se conheceram.

Tamanha fora a simpatia que sentiram um pelo outro, que logo de cara tornaram-se amigos inseparáveis.

as pessoas se impressionavam com o nível de amizade que eles possuíam tão de pressa. Muitos chegaram a sentir inveja do trio, Do quão bem eles se davam. Sabiam se resolver entre si com boas discussões, sem brigas, sem  mágoas.

Eles se entendiam tão bem, que algumas pessoas afirmavam que eles possuíam uma ligação extremamente forte, e inquebrável

Diziam também que um não aguentava viver sem o outro.

Eram tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais, que pareciam ter o poder de mudar de forma

as vezes vendo os 3, todos se confundiam, e não eram capazes de dizer quem era quem, tamanha cumplicidade que havia naquele trio.

O tempo passou, e os 3 inseparáveis não se sabe o motivo até então, nunca se separaram. foram até pra faculdade juntos. Podemos perceber com tal proximidade, que os três eram importantes um para o outro, cada um com suas qualidades e defeitos se completavam, de uma forma nada imaginável pelo ser humano.

Quem convivia com eles, dizia que um não suportava viver sem o outro

e assim seguiram

hoje estão separados fisicamente. mas nem um esquece do outro

os três mesmo separados estão juntos de alma e coração, cada um do seu jeitinho.

Qualquer briguinha que tinham, lá vinha a sintonia novamente para uni-los novamente,

Eu nunca vi em todo mundo grandes melhores amigos iguais a esses três. Acredito que não exista.

E assim cada um deles seguiu seu caminho, mas sempre ligados a antiga e duradoura amizade que por nada no mundo se destruía.

Além de aprenderem na escola, aprendiam também um com o outro. Suas experiências eram o bastante para os ensinar, e também para que pudéssemos também aprender com eles.

Seus nomes?

Ah… creio que os conhecemos tão bem, porque sempre estão conosco e fazem parte de nossas vidas assim como fazem parte da vida um do outro.

Esses melhores amigos são: Passado, Presente e futuro!

E a vida, por coincidência ou não, sempre foi a escola e a universidade deles, assim como sempre foi e sempre será a escola/faculdade que vamos estudar. e esses três, além de serem um trio inseparável, sempre serão nossos colegas de classe e companheiros de brincadeiras, contudo, Cada um no seu tempo!

Discriminação na escola

PRIMEIRO ATO

CENA 1
[Débora entra na sala de aula e senta.

NARRADOR:
Essa é Débora. Estamos a falar de uma garota negra, olhos castanhos e cabelos cacheados. Algo chama a atenção em seu rosto, uma cicatriz enorme que ela tem desde criança, em virtude de um caco de vidro.
Débora vive com sua mãe, Manuela, e sua irmã, Ana Cristina. Sua família não
tem como custear as cirurgias para a reparação de seu rosto, pois são
muito pobres.
Débora é uma menina muito inteligente, e tenciona um dia tirar sua
família da pobreza em que vive. É uma menina cheia de ideais, e não mede
esforços para se dar bem nos seus estudos, pois acredita que assim vencerá com garra e honestidade na vida.

Narrador:
Ao entrar na sala, Débora encontra sua melhor e única amiga da escola, Sofia. As duas se cumprimentam, e a menina então vai para seu
costumeiro lugar de sempre.
Lá, ela escuta sussurros de suas colegas: “Olhaaaa a negrinha desfigurada, de cabelo duro!”, “Será que faltou um creme para melhorar o cabelo? Ela tá com uma péssima aparência!”, “AaAh. Convenhamos, péssima aparência ela sempre teve!”.
Os sussurros só param com a chegada do professor de história, mas Débora como já era de se esperar, se sente incomodada com todos esses
comentários.
O professor chama a atenção de todos os alunos para si.

PROFESSOR:
— Alunos, hoje vamos estudar sobre a segunda guerra mundial. Alguém pode me dizer quem foi Hitler?

Débora se levanta e responde:

Débora:
— Ele foi um político que liderou o bloco alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

PROFESSOR:
— Corretíssimo Débora.
Agora você pode me responder o que ele realmente queria na Alemanha?

Narrador:
Um dos alunos, chamado Pedro, fica irritado com essa situação e pensa. ( Negra imunda! Além de ser negra ela pensa que será alguém na vida, faz isso para ganhar a confiança do professor! Mas a mim ela não engana! Vou mostrar a essa negra o lugar dela.)

Narrador:
Enquanto Débora discorre com claresa sobre a segunda guerra mundial, ganhando assim elogios do professor, Um grupo de alunos começa a atirar na garota inúmeras bolinhas de papel. Débora não se defende e nem ao menos fala com o professor sobre o que
está acontecendo.

O professor, Vendo a sena, pergunta aos alunos: — Mas o que é isso!
Qual o motivo de tantas bolinhas? Estão acertando a Débora!

Pedro, o líder do ataque responde: — Ah. Só queríamos descontrair, não é mesmo, gente?
Todos respondem em uníssono: — Sim!

Professor:
— Pois é, mas essa descontração, não permito mais em minhas
aulas. entenderam? essa eu vou deixar passar, mas na próxima, vou deixar
todos vocês de castigo. Não só pelas bolinhas fora de hora, mas por
acertarem uma aluna sem nem um motivo!

Narrador:
A brincadeira passa, e meia hora depois, bate o sinal para o intervalo.
Todos os alunos saem e vão para o refeitório. Débora, é a última a sair
da sala de aulas.
Ao sair, se depara com duas alunas, que
esbarram propositalmente na menina que cai no chão, e em seguida, se levanta e sai chorando para o banheiro.
Já no banheiro, Débora escuta ruídos. Claro que não consegue ver de
quem se trata, até poder ouvir claramente, as vozes de Bianca e Laura,
suas colegas-de classe, as mesmas que a derrubaram propositalmente no
chão, momentos antes.
Nem uma das duas imaginam que Débora está em um dos banheiros, e pior!
nem uma das duas imaginam que ela esteja escutando. Crentes de que estão
sem sua presença, começam a comentar em auto e bom son.

Laura: — Nossa, essa negrinha deveria voltar para a África. Risos
Bianca: — Acho que a África é pouco pra ela, deveria ir pra senzala.
Laura: — Esta escola não é lugar para gente como ela. Podemos fazer um
abaixo assinado e entregar para a diretora para expulsarem-na.
Bianca: — Você acha que vai funcionar?
Laura: — Tem que funcionar. Você percebe que quase ninguém desta escola
gosta dela, e todos eles vão assinar. Essas assinaturas são o
suficiente para tirarmos ela daqui, Você vai ver Bianca, escreve o que
estou te dizendo. Essa negra imunda e desfigurada vai sair daqui!

Narrador:
Ao ouvir essas palavras, Débora chora copiosamente. Em sua cabeça,
milhares de pontos de interrogação se formam e ela se pergunta, como um ser humano pode ser chamado de humano com essas qualidades racistas?
Para ela já era de mais. desde que entrara naquela escola, era frequentemente vítima de racismo pelos demais colegas, e tinha medo de
relatar a sua mãe e aos professores. Eram vários contra um. A palavra de
um contra todos não valia de nada, pensava ela. Também lembrara
que a mãe sempre dizia a ela e a sua irmã. “Meninas, essa vida é
difícil, principalmente para noz negros. Vivemos em um mundo que
não somos tão bem aceitos pela sociedade unicamente pela cor que temos.
Mas, nunca percam a fé em Deus, pois nós assim como eles, independente
da cor, somos filhos de Deus, e ele já mais nos esquece.”

narrador:
— Débora! Débora! Débora! Era Sofia, fazendo-a sair de seus devaneios.
Débora: — Oi Sofia. Como me achou aqui?
Sofia: — Ah, eu ouvi da Bianca que você tinha caído e saído chorando, e
imaginei que você estivesse aqui.
Débora: — Eu não suporto! Você não imagina tudo que ouvi de Bianca e sua amiga!
Sofia: — O que elas disseram?

Narrador:
Débora relata a Sofia, toda a conversa escutada. Esta, fica
revoltada com a situação criada pelas colegas.

Sofia: — Elas não sabiam que você estava ouvindo?
Débora: — Nem desconfiaram.
Sofia: — Essas pessoas não têm jeito mesmo! Vamos falar com os
professores!
Débora: — Não Sofia, eu tenho medo que…
Sofia: — Que eles sejam racistas
também? Se forem, nós os denunciaremos. Você não veio a esse mundo para
sofrer dessa forma amiga. Levanta esse Ânimo e coloca um sorriso na cara
e vamos fazer o que deve ser feito. Débora, racismo é crime e a turma
não sabe o risco que correm fazendo isso com você!

Narrador:
Débora se sente um pouco mais aliviada com a ajuda da amiga, mas não totalmente. Ela tinha esse apoio no colégio, que era Sofia.
A menina gostava de Débora de verdade, e não ligava em abrir mão das
“amizades brancas”, como ela chamava.
Alguns minutos depois, Toca o sino para a última aula.

Todos entram na sala de aula, e Débora continua triste e pensativa pelas coisas que vem acontecendo ultimamente. Acaba a última aula e todos vão embora.

CENA 2

NARRADOR:
Quando chega em casa, Débora sobe para o quarto rapidamente e se tranca, chorando.

Lá ela abre seu computador e resolve gravar um vídeo, com os seguintes dizeres:

Meu nome é Débora Matos, e eu não consigo entender porquê todos me odeiam tanto, mas talvez eu saiba porquê eu me odeio também, e eu não vejo razão para pensar,
falar ou respirar. “Eu cansei!”.
Eu cansei de todos debocharem da minha cor, do meu cabelo, e eu não sei porquê isso incomoda tanto a todos vocês, eu sou um ser humano como vocês, independentemente
da minha cor e do meu cabelo. Mas vocês não se importam com isso, então eu só queria gravar esse vídeo para dizer Adeus.

NARRADOR:
Depois de gravar esse vídeo, Débora consome alta dosagem de remédio. Sua mãe chega em sua porta e começa a bater e chamar pela filha, como ela não obtém
respostas, se desespera, Corre para a cozinha, e pega as cópias da chave. Quando ela entra, se depara com a filha caída no chão e perto, alguns frascos de remédio.
Imediatamente, ela liga para a ambulância.
Ao chegar no hospital, Débora não resiste e acaba falecendo.

Esse vídeo foi postado em suas redes sociais, horas antes de seu falecimento.

Isso nos mostra que o racismo, é muito praticado no nosso país. Muitos não sabem o dano que isso causa a todos que sofrem, isso não nos da o direito de discriminar
qualquer pessoa, seja ela branca, negra, que tenha cabelo duro ou liso, que seja imigrante ou deficiente.

DIGA NÃO AO PRECONCEITO. Devemos ter em mente que o ser humano, antes de possuir uma simples cor de pele, é um ser capaz de sentir, pensar e agir como todos os outros. A história de Débora é fictícia, mas relata a realidade de inúmeras pessoas não só do nosso país, como também do mundo inteiro. Pensemos nisso!

Créditos a Emily Porto por construir comigo essa pequena história!

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